Os escritórios da sede de Lisboa de uma multinacional resultaram num projecto de interior design inovador e épico, onde se misturou tecnologia, construção e arte. 

A utilização de um material novo, o betão translúcido, foi pioneira em Portugal, onde a técnica construtiva teve um papel primordial, e o contributo dos diversos intervenientes num processo planeado e metodológico a chave do seu sucesso. 

Um corredor central liga a entrada e recepção com os diferentes gabinetes, onde o seu desenho de cheios e vazios compôs o espaço. A iluminação estudada ênfatiza os momentos de paragem, com esculturas e aberturas nos volumens de espaços de trabalho. Openspaces, salas de reuniões e gabinetes executivos, uma sala de maquetes, uma sala de convívio e uma rótula de arquivo servem o programa. 

A entrada foi adornada com o trabalho com o escultor Jorge Pé Curto, que em co-autoria, elaborou o tapete espiral de recepção. A sala de reuniões também conta com um tapete único, trabalho do mesmo artista nos mesmos moldes.